O paraibano de um modo em geral, seja por natureza, índole e bonacheirice é versátil, gosta de tagarelar em tudo que lhe convém e também naquilo que não lhe diz respeito. Mas, quando se trata de eleição, de disputa eleitoral, é catedrático. Geralmente, se transforma em palpiteiro, toma conta da palavra para impor, sem restrições, os seus argumentos e as suas paixões. Não admite, por hipótese alguma, o contraditório. É como se diz na gíria popular: "Já falei tá falado!.."
Complicado é quando o "papo" entra para a seara da adivinhação, das suposições e dos palpites desordenados. Formam chapas, coligações, escolhem os aliados e "queimam" os adversários. Mal termina uma eleição já começam as conjecturas em torno da próxima. E, isso ocorre da capital ao mais longínquo município do Estado.














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